Pouco há de mais lamentável do que um povo de gatas, a silenciar por medo, pusilânime doutorado em ditaduras, a desculpabilizar os botas toscas que o esmagam. Povo de merda, levanta-te!
Um tipo que se deixa chamar de magistrado tem qualquer coisa de menos bom. Fica em regime de prova. Se fizer fé num nariz de GNR, quando lhe compete mandar cheirar pelos meios adequados de cão, ganha aquela patine porcalhoca dos labregos. Portugal está abananado por gente desta. Na Madeira, uma ilha, durante 8 anos não encontram um carro despistado . Qual montanha, qual quê, absoluto desleixo. Alguém é despedido? Que interessa isso, ontem foi a idosa, anteontem a condutora, amanhã és tu. Levantares-te para quê, se tens o destino traçado? São milhares de funcionários a mordiscarem o orçamento, os marinheiros a jogarem às cartas, em vez de perscrutarem o mar por mais um veleiro que se perde à entrada da barra, uma vergonha internacional. Nada faz levantar esta corja de rastejadores.
Em qualquer democracia, noutro país, claro, um político que tivesse beneficiado daquele contrato publicitário de Luís Figo com o Tagusporque – e basta a suspeita relevada num despacho judicial – estaria preso, demitido, coberto de vergonha. Aqui, na parvalhónia dos pusilânimes, Sócrates berra e ameaça, ai de quem o diga, e ninguém diz. A corja imunda dos jornalistas, fétidos.
O CDS reelege Portas, o tipo do escândalo dos submarinos, que está contra o endividamento e que, com aquelas bostas submergíveis, afundou o orçamento de Estado. Um CDS queimado no caso Portucale acha que pode apresentar-se ao eleitorado, e apresenta-se com os mesmos tipos, envergonhando-nos a todos. Esquecendo a linhagem saudosista do Estado Novo que muitos deles representam, não pode esquecer-se que são falsos liberais, falsos cristãos, oportunistas coxos, que agora tolhem o pensamento e o horizonte.
O BE será governado por Mário Soares, o PC por Sócrates. Assim se define a esquerda paralamentar. Então, sob uma crise monumental, aqueles falsos partidos, traidores do povo, têm um discurso igual ao CDS: os reformados (quando dizem reformados e pensionistas percebe-se logo que são falsários), os trabalhadores (quando dizem trabalhadores e desempregados percebe-se logo que são filhos da puta), os lucros da banca (então os lucros dos supermercados? Esses sim escandalosos, por que não o dizem, são subsidiados para calar?), a produção nacional (produzir com os meios do capital, nisto não se distingue o PC do CDS e o BE tem muitas sugestões úteis aos donos das coisas), a agricultura (um bruá de que todos comungam hipocritamente). Uma vergonha, num país decente eram corridos a cuspo.
Então a alternativa (alternativa para o portuga de gatas é como nas touradas: um exame de admissão a partir do qual já não se questiona o direito de participar), a alternativa é o PPD/PSD? Um partido que nem o nome escolhe? Nem o dirigente escolhe com o mínimo carácter de permanência? Um partido que não tem programa, não é nem liberal, nem conservador, nem social-democrata? O partido das propostas claras que se resumem a querer formar governo, a distribuir tachos, a pôr a dignidade acima do povo, o negócio acima da transparência, que invariavelmente, cada vez que chegam ao poder, se enchem de casos de corrupção, de poucas-vergonhas orçamentais, de toma lá um terreno, dá cá um tacho? Vocês portugas de gatas continuam à espera que estes tipos achem um candidato a primeiro-ministro que não seja completamente bronco, que não pretenda falar francês com um francês sobre um assunto nacional, à frente da televisão? Pois se estão, perdem o direito a perguntar-se porque é que os vossos pais e avós se submeteram ao fascismo. Na verdade, já não perguntam, sabem que, em termos de dignidade, são europeus de segunda.
Do PS, o partido iníquo dos oportunistas, o partido com o QI mais baixo da história, onde qualquer atrasado mental encontra protecção para chegar a professor catedrático, a ministro, a filho da puta. É esse o problema do PS: está cheio de oligofrénicos disfarçados, lavadinhos pelas mães e vestido no Rosa e Teixeira passam por intelectuais. Uma corja lamentável de tipos grosseiros, maus e broncos, vindos do Estado Novo e do partido comunista, vendidos aos estrangeiros por Mário Soares (a única inteligência que lá anda, com a do negociante Almeida Santos), à babuja de tachos, sem conhecerem o irmão, sem cuidarem da honra, corruptos, miseráveis. Quem poderia chefiá-los, senão um zarolho? Como é possível que aquela empregada de escritório tenha chegado a ministra da segurança social, sem valores, nem princípios, nem discurso? Enfim, a lista é interminável!
Continua pois agachado no teu canto, não te despistes, não fales, obedece, silencia. Isto não te diz respeito, sim, não é nada contigo. Tu és um simples mortal rame-rame, os assuntos do Estado não te dizem respeito. Para isso precisarias de receber o dom que distingue os animais dos humanos: a vergonha. Também precisarias de moderar essa tendência para morder a mão que te ajuda – mas isto não és capaz, pois não?
Um tipo que se deixa chamar de magistrado tem qualquer coisa de menos bom. Fica em regime de prova. Se fizer fé num nariz de GNR, quando lhe compete mandar cheirar pelos meios adequados de cão, ganha aquela patine porcalhoca dos labregos. Portugal está abananado por gente desta. Na Madeira, uma ilha, durante 8 anos não encontram um carro despistado . Qual montanha, qual quê, absoluto desleixo. Alguém é despedido? Que interessa isso, ontem foi a idosa, anteontem a condutora, amanhã és tu. Levantares-te para quê, se tens o destino traçado? São milhares de funcionários a mordiscarem o orçamento, os marinheiros a jogarem às cartas, em vez de perscrutarem o mar por mais um veleiro que se perde à entrada da barra, uma vergonha internacional. Nada faz levantar esta corja de rastejadores.
Em qualquer democracia, noutro país, claro, um político que tivesse beneficiado daquele contrato publicitário de Luís Figo com o Tagusporque – e basta a suspeita relevada num despacho judicial – estaria preso, demitido, coberto de vergonha. Aqui, na parvalhónia dos pusilânimes, Sócrates berra e ameaça, ai de quem o diga, e ninguém diz. A corja imunda dos jornalistas, fétidos.
O CDS reelege Portas, o tipo do escândalo dos submarinos, que está contra o endividamento e que, com aquelas bostas submergíveis, afundou o orçamento de Estado. Um CDS queimado no caso Portucale acha que pode apresentar-se ao eleitorado, e apresenta-se com os mesmos tipos, envergonhando-nos a todos. Esquecendo a linhagem saudosista do Estado Novo que muitos deles representam, não pode esquecer-se que são falsos liberais, falsos cristãos, oportunistas coxos, que agora tolhem o pensamento e o horizonte.
O BE será governado por Mário Soares, o PC por Sócrates. Assim se define a esquerda paralamentar. Então, sob uma crise monumental, aqueles falsos partidos, traidores do povo, têm um discurso igual ao CDS: os reformados (quando dizem reformados e pensionistas percebe-se logo que são falsários), os trabalhadores (quando dizem trabalhadores e desempregados percebe-se logo que são filhos da puta), os lucros da banca (então os lucros dos supermercados? Esses sim escandalosos, por que não o dizem, são subsidiados para calar?), a produção nacional (produzir com os meios do capital, nisto não se distingue o PC do CDS e o BE tem muitas sugestões úteis aos donos das coisas), a agricultura (um bruá de que todos comungam hipocritamente). Uma vergonha, num país decente eram corridos a cuspo.
Então a alternativa (alternativa para o portuga de gatas é como nas touradas: um exame de admissão a partir do qual já não se questiona o direito de participar), a alternativa é o PPD/PSD? Um partido que nem o nome escolhe? Nem o dirigente escolhe com o mínimo carácter de permanência? Um partido que não tem programa, não é nem liberal, nem conservador, nem social-democrata? O partido das propostas claras que se resumem a querer formar governo, a distribuir tachos, a pôr a dignidade acima do povo, o negócio acima da transparência, que invariavelmente, cada vez que chegam ao poder, se enchem de casos de corrupção, de poucas-vergonhas orçamentais, de toma lá um terreno, dá cá um tacho? Vocês portugas de gatas continuam à espera que estes tipos achem um candidato a primeiro-ministro que não seja completamente bronco, que não pretenda falar francês com um francês sobre um assunto nacional, à frente da televisão? Pois se estão, perdem o direito a perguntar-se porque é que os vossos pais e avós se submeteram ao fascismo. Na verdade, já não perguntam, sabem que, em termos de dignidade, são europeus de segunda.
Do PS, o partido iníquo dos oportunistas, o partido com o QI mais baixo da história, onde qualquer atrasado mental encontra protecção para chegar a professor catedrático, a ministro, a filho da puta. É esse o problema do PS: está cheio de oligofrénicos disfarçados, lavadinhos pelas mães e vestido no Rosa e Teixeira passam por intelectuais. Uma corja lamentável de tipos grosseiros, maus e broncos, vindos do Estado Novo e do partido comunista, vendidos aos estrangeiros por Mário Soares (a única inteligência que lá anda, com a do negociante Almeida Santos), à babuja de tachos, sem conhecerem o irmão, sem cuidarem da honra, corruptos, miseráveis. Quem poderia chefiá-los, senão um zarolho? Como é possível que aquela empregada de escritório tenha chegado a ministra da segurança social, sem valores, nem princípios, nem discurso? Enfim, a lista é interminável!
Continua pois agachado no teu canto, não te despistes, não fales, obedece, silencia. Isto não te diz respeito, sim, não é nada contigo. Tu és um simples mortal rame-rame, os assuntos do Estado não te dizem respeito. Para isso precisarias de receber o dom que distingue os animais dos humanos: a vergonha. Também precisarias de moderar essa tendência para morder a mão que te ajuda – mas isto não és capaz, pois não?