A televisão passou hoje de manhã uma produção americana do Homem Aranha em bonecos animados. Tratava-se, claro, de uma caça ao grande vilão, que tem um plano maquiavélico e recursos poderosos. O combate do Homem Aranha consiste em impedir a concretização do plano, o que consegue, e prender o vilão, o que conseguirá no próximo episódio. A particularidade de hoje: o plano contava com a colaboração de um grupo de operadores dos mercados de capitais. Enquanto o vilão e os serviçais eram exibidos por inteiro, os colaboradores não tinham rosto visível.
O vilão foi perseguido criminalmente. Os colaboradores esfumaram-se com o abortar do plano. Qualquer coisa de alegórico. Os homens sem rosto podem ser quaisquer de entre nós. Do papalvo do conto do vigário ao testa-de-ferro do grande negócio, a base de recrutamento é imensa. Servida a ganância por tal exército de cobardia e oportunismo, não faltam colaboradores aos vilões do mundo. Esperemos que o Homem Aranha não morra como o Batman. Ao menos evoca a sã ingenuidade que nunca poderá ser reconhecida nos justiceiros da vida real.
Este post passa a partir de hoje, sem pretensões de critério, a registar sequazes:
- A pseudo-entrevistadora do programa da RTP "As Escolhas de Marcelo" (desde 7/12/2008 tomou o cognome de guia espiritual dos sequazes);
- Marcelo e Judite de Sousa;
- O Gato Fedorento;
- O alter-ego de António Vitorino na RTP, Dr. Jekyll;
- Peres Metelo;
- Vitalino Canas;
- Vasco Pulido Valente, actualmente;
- A SIC;
- O jornal Público;
- Basílio Horta
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